Tomei contato com esta expressão "Interferir sem ferir" a partir de uma reportagem que falava de Janete Costa, na revista da Ski. Janete é uma arquiteta que sensivelmente apoia artesãos e potencializa suas produções tornando-as desáveis para o mercado e lucrativas gerando renda. O que me encantou foi a profundidade da expressão. Como educadora queremos mudança, avanço, passar de um estágio a outro, processo, mas nem sempre temos a sensibilidade de não ferir. Respeitar o que é genuíno no outro, autêntico, característico de um eu desconhecido, as vezes até por ele próprio. Com as crianças então, espontâneas ainda, pelo menos até os 4 anos de idade...Ontém no banheiro de um shoping presenciei um menino de mais ou menos 6,7 anos, completamente cerceado em sua espontaneidade, não se sentia liberto para ousar pegar papeis toalhas para secar as mãos, olhando indecisamente para o adulto que o acompanhava pedindo permissão. É isso que se faz com uma educação diretiva, impositiva, que fere o genuíno, o espontâneo, o autêntico. Claro que não conheço o histórico daquela criança, nem da família, nem da escola que frequenta, mas mesmo assim doeu e lembrei de Janete: Interferir sem ferir, sutilmente ir potencializando o que é bom, belo para ficar. Como? Com respeito a capacidade de cada um, aproveitando cada brecha de luz, para ampliá-la e promover o avanço que a educação almeja.
Para saber mais de Janete Costa: http://www.acasa.org.br/ensaio.php?id=176&modo.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
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Mas bahhhhhhh...estou sem voz!!!!!
ResponderExcluirMe encantastes!!!
Estou te seguindo porque gostei do que vi e li!!!
Bem vinda em meu blog e em meu coração!