sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Presença e acolhimento na Educação Infantil

Em época de retorno às atividades escolares, nossas crianças passam inevitávelmente por períodos de transição de uma rotina doméstica para a institucional.

As "Boas Escolas" certamente se preocupam em oferecer condições para que este período se dê da melhor maneira possível, para todos os envolvidos: crianças, famílias, educadoras e gestoras dos ambientes escolares.

Criar estratégias para estes períodos agora trata-se de uma obrigação legal, posta na Resolução 005/2009 do Conselho Nacional da Educação no seu artigo.

Pensar desta forma, como obrigação pode parecer meio rançoso, mas considero um avanço na legitimização dos direitos das crianças. Contribui também para a conscientização das famílias que por vezes, devido a desinformação ou ignorância, desejavam ardentemente que ao abrir-se as portas da escola os seus pequenos já saíssem saltitantes e felizes...Mas não é bem assim.

Como tudo na vida é preciso tempo, cuidado, carinho, preparo, até que aconteça a mágica do vínculo, que nasça o broto da convivência, que deverá continuar cercado de cuidados para crescer com saúde e beleza!

Amei este trecho do Site Doce Limão, que traz uma ótima dica para esta fase:
Estar mais presente na vida das nossas crianças, saber escutá-las, saber conversar “olho no olho” (conversa de almas), saber se colocar no lugar delas (empatia), saber ser cúmplice sem passar pela manipulação ou generosidade passional, envolvê-las com carinho e afeto, ampará-las e acompanhá-las (compreendê-las) nos seus momentos de dificuldades e desafios inevitáveis do crescer. (por Mônica de Oliveira Costa http://www.docelimao.com.br/site/especial-kids/educacao/891-criancas-solidarias.html)

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Dieta...

Depois das férias e com os olhos no espelho e na calça que não quer entrar, o jeito é fechar a boca! Mas a idéia vai além...Fechar a caixa pensante, monitorar tudo o que sai de lá ou pelo menos tenta sair, por que ainda que seja pequeno há um filtro entre o que penso e o que falo. Ouvi falar que o Gandhi dizia que antes de controlar a mente temos que controlar o estomago e um dos princípios do Reiki é "Só por hoje Não Reclamar"aproveito e tento também Não julgar. O resultado de todo este esforço está valendo a pena. Estou sim ficando mais bonita, por dentro e por fora! Afinal como diz uma amiga querida Eu é que me amo!
Pra complementar espie o texto sobre Alimentação no link http://outromundo-noticiaboa.blogspot.com/2009/11/dietas-que-despertam-consciencia.html e se anime!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Interferir sem ferir

Tomei contato com esta expressão "Interferir sem ferir" a partir de uma reportagem que falava de Janete Costa, na revista da Ski. Janete é uma arquiteta que sensivelmente apoia artesãos e potencializa suas produções tornando-as desáveis para o mercado e lucrativas gerando renda. O que me encantou foi a profundidade da expressão. Como educadora queremos mudança, avanço, passar de um estágio a outro, processo, mas nem sempre temos a sensibilidade de não ferir. Respeitar o que é genuíno no outro, autêntico, característico de um eu desconhecido, as vezes até por ele próprio. Com as crianças então, espontâneas ainda, pelo menos até os 4 anos de idade...Ontém no banheiro de um shoping presenciei um menino de mais ou menos 6,7 anos, completamente cerceado em sua espontaneidade, não se sentia liberto para ousar pegar papeis toalhas para secar as mãos, olhando indecisamente para o adulto que o acompanhava pedindo permissão. É isso que se faz com uma educação diretiva, impositiva, que fere o genuíno, o espontâneo, o autêntico. Claro que não conheço o histórico daquela criança, nem da família, nem da escola que frequenta, mas mesmo assim doeu e lembrei de Janete: Interferir sem ferir, sutilmente ir potencializando o que é bom, belo para ficar. Como? Com respeito a capacidade de cada um, aproveitando cada brecha de luz, para ampliá-la e promover o avanço que a educação almeja.
Para saber mais de Janete Costa: http://www.acasa.org.br/ensaio.php?id=176&modo.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

De Volta sem "ReVolta"!

Depois das férias, um tempo na praia, vida boa, curtindo os pimpolhos, a volta para casa! É muito bom voltar para casa! Nenhum lugar se compara ao nosso canto. Por que será? Deve ser pelo sentimento de controle ou pseudo-controle que nos assegura. É um porto seguro!
Já voltar ao trabalho, não é assim tão seguro: mudanças, nova função, novas tarefas; e ao aproximar-se o final das férias vai brotando a "Síndrome do Retorno" que para mim é assim: Estômago contraído, respiração difícel, tensão muscular e um mau humor que vai crescendo até eclodir em uma raiva que fiz o possível para controlar...Depois da ReVolta a Volta. Respiro, respiro, respiro, pratico Yoga, Limpo a casa, Reflito, Rezo...Volto contrariada, resistente, nem eu me aguento! O marido então é a próxima vítima...
Mais dois dias e Ufa!!! Novamente Respiração, Yoga, Reflexão e Reza...Enfim! Passou! Assimilei? Parei de espernear? Aceitei? Pra que tanto drama? Mania de controle, desejo de segurança e paparicação. Pura vaidade!
E aí, visitando o Site Somos todos um, no oráculo do Osho vêm oportunamente uma carta que fala da Simplicidade, da Beleza que nos cerca a todo o instante, no desabrochar da flor, no vôo da borboleta(eu vejo uma quase todos os dias!), no sorriso da criança, na benção que é ter água potável...é só parar de procurar...simplesmente o belo está muito perto sempre!
Se deixar levar pela leveza da simplicidade não é assim tão fácil. Há que se despir da vaidade, do orgulho e da birra que ainda domina este Ego e mascara nosso verdadeiro Eu.
A minha ReVolta passou! No terceiro dia fui e voltei simplesmente leve! Mas o exercício é diário e a vigilância para bloquear sentimentos negativos é constante. Então: Respiração, Yoga, Limpeza, Reza e olhar aguçado para perceber o "Simples e Belo de todo o dia"!

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